Altas temperaturas e déficit hídrico: como diminuir as perdas na cultura da soja?

                      

A soja é um cultivo amplamente adaptado a diversos ambientes, podendo ser produzida em diferentes estados do Brasil. Quando o assunto é temperatura, apesar da planta tolerar uma ampla variação térmica, ela tende a performar melhor em uma determinada faixa ideal, onde os processos que regulam o seu metabolismo trabalham de forma mais satisfatória.

Qual a faixa de temperatura ideal para cultivo da soja?

A soja se adapta melhor às regiões onde as temperaturas oscilam entre 20ºC e 30ºC, sendo que a ideal para seu desenvolvimento está em torno de 28°C a 30°C. Em contrapartida, temperaturas acima de 38ºC têm efeito adverso na taxa de crescimento, provocando danos à floração e diminuindo a capacidade de retenção de vagens.

Além disso a falta de chuva corrobora para acentuar esses problemas, uma vez que o estresse hídrico provoca modificações como a redução do potencial hídrico foliar, o fechamento estomático, a diminuição da taxa fotossintética, a redução da sua parte aérea, a aceleração da senescência, abscisão das folhas, dentre outras.

Água: atenção aos excessos!

Cerca de 90% do peso da soja é constituído por água, a qual atua em praticamente todos os processos fisiológicos e bioquímicos da planta. A água também é responsável por diversas reações, cuja exigência se intensifica principalmente em dois períodos: germinação-emergência e na floração-enchimento de grãos.

Contudo, a água em excesso também pode ser perigosa para o cultivo da soja! Durante a germinação, por exemplo, o ideal é que a planta absorva 50% do seu peso em água. Para esse processo ocorrer de maneira eficiente e adequada, o solo não deve conter acima de 85%, nem abaixo de 50% de sua capacidade de retenção de água.

Por isso, o produtor(a) precisa estar atento aos índices pluviométricos de cada região, para conseguir aproveitar os benefícios da água no momento ideal da cultura e na quantidade certa.

Assumindo o controle da safra

Mesmo em meio a situações climáticas adversas e distantes das ideais, é possível proporcionar boas condições à lavoura. Para isso, é preciso atentar-se a uma série de ações de manejos fitossanitários, químicos, biológicos, correção e enriquecimento nutricional durante todo o ciclo da cultura. A BRANDT oferece para o produtor tecnologias que reduzem as perdas através de uma nutrição de alta performance, com uma potente absorção dos nutrientes. Dessa forma, mesmo em um cenário com dificuldades para alcançar melhores produtividades, resultados interessantes são possíveis! Vamos ver um exemplo real disso?

No gráfico abaixo, temos representada a produtividade na safra 2023/24 em Maracaju/MS. Uma safra muito desafiadora, em um ano com baixa pluviometria e altas temperaturas, condições que afetaram grandemente o potencial produtivo da soja. Contudo, como mostram os dados, com as aplicações foliares das tecnologias BRANDT, as perdas foram menores. 

 

Saiba mais sobre as tecnologias BRANDT!

BRANDT Manni-Plex B-Moly: Contém boro (B) e molibdênio (Mo), micronutrientes que ajudam as plantas a converterem o nitrogênio em amônio e, assim, melhorarem o metabolismo. Com isso, há uma melhora na nodulação das leguminosas, melhor florescimento e frutificação, enchimento de grãos e aumento da produtividade.

BRANDT Plant Start: Solução fosfatada (P) e formulada para ajudar no crescimento de raízes e auxiliar as plantas a superar as condições estressantes.

           

BRANDT Manni-Plex Cal-Mag: Formulação exclusiva de fornecimento de cálcio e magnésio altamente disponível e móvel para os pontos de crescimento das plantas. Mantém a planta fotossinteticamente ativa por mais tempo, aumentando a resistência à estresse causado por altas temperaturas e luminosidade.

BRANDT Completo: Composto por macro e micronutrientes essenciais para as plantas, juntamente com aminoácidos precursores de enzimas, proteínas e hormônios.